Somos fornecedores no campo da metalomecânica ligeira, nomeadamente nas coberturas e fachadas, revestimentos metálicos e funilarias em materiais não-ferrosos (Zinco, Cobre, etc).
Dispomos de instalações modernas devidamente dimensionadas, aliadas a um parque de máquinas. Contamos ainda com uma exímia e eficiente equipa técnica, com uma vasta experiência adquirida no ramo dos revestimentos o que nos permite responder com prontidão, a qualquer hora, às exigências do mercado. Primamos pela qualidade dos materiais e trabalhamos com os melhores fornecedores do mercado.
São estes os factores que nos permitem afirmar e conferir a possibilidade de oferecer preços e prazos extremamente competitivos.
Zinco
O zinco tem uma longa tradição enquanto material de construção. Vem sendo produzido desde o inicio do séc. XIX: 1812 na Bélgica, 1821 na Alta Silésia e desde 1850 na área da Westfalia na Alemanha. Pelos standards de hoje, as quantidades então produzidas eram bastante pequenas, nada que surpreenda se pensarmos que se vivia o inicio da era da industrialização.
O produto – folha de zinco – era enrolado em peças ou em atados. Claro está que o zinco comercial ainda não tinha a pureza do de hoje e era processado sem ser em liga. Apesar de tudo, este material tornou-se cada vez mais popular, particularmente em França e nos países do Benelux. Os telhados de Paris, por exemplo, estão revestidos com mais de 20.000 toneladas de zinco. Em Berlim foi o famoso arquitecto Karl-Friedrich Schinkel (1781-1841) quem com mais habilidade utilizou o zinco nos edifícios que projectou.
As razões para esta popularidade são diversas: é durável, isento de manutenção e permite formas complicadas. Esteticamente é um material neutro que se harmoniza bem com outros materiais usados na construção e satisfaz todas as exigências ecológicas dos tempos actuais.
O ZINCO DOS NOSSOS DIAS (saber mais)
Desde o inicio da sua utilização o material que se utiliza na área das coberturas e revestimentos de fachadas tem vindo a ser melhorado, quer quanto ás suas propriedades mecânicas, quer mesmo quanto á resistência aos meios atmosféricos.
Assim deixou de ser utilizado o zinco, puro sem aditivos, para se passar a utilizar zinco aditivado com titânio e cobre, nomeadamente. É pois uma liga de zinco, de composição rigorosamente controlada por normas internacionais, o material que hoje utilizamos na nossa actividade.
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O PROCESSO (saber mais)
Para se chegar ao material que nos serve de matéria prima, o zinco passa por um longo e moroso processo de transformação que tem lugar nas fábricas dos fornecedores e que pode ser descrito como sendo, sobretudo, um processo de laminagem.
Este processo inicia-se com a fusão do metal, sua purificação e aditivação com pequenas quantidades de cobre e de titânio. Esta mistura, que se encontra a cerca de 400 ºC, é vazada para uma máquina especial onde é moldada e onde arrefece e solidifica. Esta máquina forma uma tira de cerca de 1,100 mm de largura e 14 mm de espessura que pode então ser laminada. A operação inicia-se com a passagem em sequência por cinco estações de laminagem, até ser atingida a espessura requerida para o produto. As espessuras mais utilizadas situam-se entre os 1,20 mm e os 0,65 mm.
No final deste processo, a tira de material é enrolada á volta de um cilindro de aço formando uma bobina. Esta pesa cerca de 20 toneladas e o seu comprimento médio, dependendo da espessura, é de cerca de 4.000 metros.
Quando a bobina atinge o peso de 20 toneladas a tira é cortada. A bobina deixa a linha de enrolamento enquanto que a tira contínua de metal está já a ser enrolada á volta de um novo cilindro metálico. Esta operação é totalmente controlada por sofisticados sistemas electrónicos e é realizada sem que haja qualquer interrupção ou abrandamento na velocidade de progressão da tira original de metal fundido.
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DURABILIDADE (saber mais)
A duração de uma cobertura ou fachada de zinco é proporcional á espessura da chapa utilizada. Pesquisas recentes com esta liga de zinco, indicam um prazo previsível de durabilidade até 100 anos baseado em metade de perda da espessura da chapa de 0,8 mm.
Metal não ferroso, o qual se protege naturalmente, ganhando uma patine com o tempo. Não enferruja e tem uma boa resistência ao tempo:
- 90 a 100 anos em meio rural.
- 40 a 60 anos em meio urbano.
- 30 a 40 anos em meio industrial normal.
- 40 a 70 anos em meio marítimo.
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ASPECTO (saber mais)
O aspecto brilhante que o zinco possui á saída da laminagem, face á exposição ao meio ambiente, vai gradualmente transformando-se numa tonalidade mate acinzentada. É o resultado da formação de uma patina de carbonato básico de zinco na superfície do metal.
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OXIDAÇÃO (saber mais)
Tal como a generalidade dos metais, também o zinco reage em contacto com o oxigénio do ar, dando origem a fenómenos de oxidação. O que se torna necessário realçar, é que esta oxidação, ao contrário do que acontece nos metais ferrosos, não é um fenómeno destrutivo para o material, bem pelo contrário, a sua existência dá lugar á criação de uma camada de material protector a que se dá o nome de patina.
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PATINA (saber mais)
Em primeiro lugar a superfície do zinco reage com o oxigénio do ar, formando-se óxido de zinco. Em presença da água (das chuvas, humidade) forma-se então hidróxido de zinco, que reagindo com o dióxido de carbono da atmosfera, se transforma numa densa, fortemente adesiva e insolúvel camada de carbonato básico de zinco (patina). Esta camada de protecção é a responsável pela alta capacidade anti-corrosiva do zinco.
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CONTACTO COM OUTROS MATERIAIS (saber mais)
O zinco possui uma superfície uniforme e pode ser fixado ao ferro e ao aço, alumínio e chumbo sem grandes riscos de corrosão electrolítica. Águas provenientes de passagens sobre ferro e aço não protegidos podem originar o aparecimento de manchas na sua superfície.
Todavia estas não causam qualquer efeito na durabilidade do material.
Na presença de um electrólito (água da chuva, condensações, etc. ) existe o risco de corrosão electro-química (devido á formação de um arco voltaico).
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COBERTURAS INCLINADAS EM ZINCO (saber mais)
CONDIÇÕES COMUNS:
Refere-se ao revestimento das coberturas inclinadas em zinco.
CARACTERÍSTICAS:
Uma cobertura em zinco é composta por dois elementos:
- a cobertura, em chapa de zinco.
- a membrana drenante pitonada de bolhas.
A membrana drenante pitonada permite evitar o contacto entre a chapa de zinco e os suportes incompatíveis facilitando assim a evacuação da água de condensação que venha a aparecer na parte interna do zinco graças à presença das bolhas que criam um espaço de respiração na cobertura.
Cuidado com as folhas de Zinco:
Apesar da sua excelente resistência, o Zinco deve ser manipulado com certas precauções, em particular:
- evitar atirar as chapas ao chão
- evitar deixá-las ou fazê-las deslizar sobre superfícies com saliências.
Os choques podem determinar um enrugamento ou amolgamento numa ou em várias partes das folhas, podendo aparecer alguns anos depois alguma ruptura nesses locais. Riscos profundos podem originar rupturas durante a quinagem ou mesmo depois, por efeito de dilatação.
As chapas e as bobines devem ser transportadas e armazenadas em condições que as preservem da humidade.
As chapas devem armazenar-se sobre uma superfície limpa e não rugosa (de preferência sobre uma palete). As bobines devem ser colocadas na vertical nas mesmas condições.
O traçado e a transformação:
Os traços devem ser feitos a lápis.
O zinco apresenta uma boa maleabilidade. É necessário entretanto ter em conta o sentido da laminagem para a execução de obras fechadas.
As dobras mais resistentes são as feitas perpendicularmente ao sentido da laminagem.
Todavia, as caleiras e chapas de cobertura podem ser cortadas e quinadas segundo o comprimento da chapa.
No tempo frio (temperaturas inferiores a 7ºC) deve aquecer-se ligeiramente o zinco antes de o trabalhar.
Dilatação e contracção:
A dilatação sob o efeito do calor provoca um alongamento do zinco de 0.022 mm/mºC no sentido longitudinal da laminagem e de 0.016 mm/mºC no sentido transversal.
A contracção é o fenómeno inverso provocado pelo abaixamento da temperatura.
Todas as obras em zinco devem imperativamente deixar ao metal a liberdade de dilatação e contracção ou compensar este efeito mediante aplicação de juntas de dilatação específicas (vulcanizadas ou mecânicas).
Dadas as nossas amplitudes térmicas devemos contar com uma oscilação máxima de 1 mm/m.
Soldadura:
A soldadura é efectuada com a ajuda de um metal de adição constituído por uma liga de chumbo-estanho: o estanho dá à liga fluidez e baixa o ponto de fusão.
É recomendado utilizar uma liga com » = 33 % de estanho. A utilização de uma liga com 40% de estanho permite obter um enchimento óptimo da junta de alta resistência.
A qualidade de uma soldadura não depende da quantidade de metal de adição utilizada, mas da penetração capilar deste entre as partes em contacto e da sua aderência sobre estas. É necessário então que as zonas a soldar estejam desengorduradas e limpas; o ácido clorídrico diluído em água é o decapante mais utilizado.
CONDIÇÕES DE ASSENTAMENTO
Em coberturas é preciso verificar se: o suporte está nivelado, se está seco e em bom estado para garantir uma resistência pontual ao arranque das presilhas de fixação da cobertura em todos os pontos.
1. Colocar as tiras da lamina pitonada no sentido da inclinação, com as bolhas para cima, contra a folha de zinco. Quando começar o trabalho, convém prever as partes do algeroz e da cumeeira que devem ser levantadas. Nunca se deve deixar ficar humidade entre a membrana pitonada e o suporte.
2. Convém fixar temporariamente a membrana drenante com parafusos adequados ao suporte.
3. As tiras da lamina drenante devem sobrepor-se num espaço mínimo de 100 mm.
4. Fixar as placas de cobertura com as presilhas. Estas presilhas serão fixadas através da membrana pitonada entre as bolhas e sobre o suporte com parafusos e buchas consoante a espessura do isolante (com resistência de : 50 DaN).
5. As junções com chaminés, janelas, etc, deverão ser realizadas recortando a membrana pitonada e levantando a parte correspondente desta membrana sobre o obstáculo considerado.
A colocação das chapas de zinco é feita com o sistema de junta agrafada, “joint-debout”, com presilhas devendo ser realizadas seguindo a boa arte da funilaria.
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Qualidade
Dispomos de modernas instalações onde através de uma equipa técnica competente e experiência adquirida no ramo dos revestimentos nos permitirá contrapor a nossa prontidão de resposta a qualquer hora, a qualidade dos materiais solicitados apoiados nos melhores fornecedores do mercado, a qualidade do trabalho apoiados numa equipa experiente e conhecedora da matéria. Estes factores, aliados a um parque de máquinas e instalações devidamente dimensionadas, conferem a possibilidade, de oferecer preços e prazos extremamente competitivos.